Trump impõe tarifas de retaliação de 50% ao Brasil e inicia investigação comercial, presidente Lula: estrangeiros, não se intrometam na política

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O governo brasileiro recentemente processou o aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o ex-presidente Bolsonaro (Bolsonaro). Em resposta, Trump ficou furioso e anunciou que, a partir de 1/8, irá impor uma tarifa adicional de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA, além de direcionar suas críticas ao sistema de pagamentos instantâneos Pix lançado pelo Banco Central do Brasil, questionando sua capacidade de capturar a quota de mercado dos operadores financeiros americanos no Brasil, levando à abertura de uma investigação comercial contra o Brasil. Essa ação gerou uma forte Recuperação do atual presidente Lula (Luiz Inacio Lula da Silva), que declarou: "Estrangeiros, não se intrometam na política!"

Os EUA iniciaram oficialmente uma investigação comercial contra o Brasil, e a proibição de X também conta como um ponto a favor.

O representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, anunciou em 18/7 que iniciará uma investigação sobre comércio digital com o Brasil, focando no sistema de pagamentos em tempo real Pix, lançado pelo Banco Central do Brasil. Greer afirmou que a investigação avaliará se o Brasil está concedendo tratamento mais favorável a outros países em relação a tarifas e barreiras não tarifárias do que aos Estados Unidos, e também examinará se os operadores de tecnologia dos Estados Unidos foram punidos por terem se recusado a cooperar com a censura política do Brasil.

Esta investigação remonta à controvérsia de agosto de 2024. Naquele momento, o governo brasileiro exigiu que o Twitter (X) estabelecesse uma representação legal local e removesse desinformação e conteúdos politicamente sensíveis, ou seria banido. Mas Elon Musk ( recusou-se a ceder, e o Brasil acabou ordenando o bloqueio do X. Essa ação deixou os operadores de tecnologia americanos bastante insatisfeitos, acreditando que o Brasil era extremamente hostil às empresas estrangeiras, equivalendo a uma punição disfarçada às empresas americanas.

O Brasil e os BRICS aparentemente estão a enfraquecer a hegemonia do dólar, o que desagrada a Trump.

E, no mesmo ano, o Brasil e outros países do BRICS )BRICS( lançaram a plataforma de pagamentos transfronteiriços BRICS Pay, focando em contornar o sistema SWIFT e realizar transações em moedas locais. No mesmo ano, na cúpula do BRICS realizada no Rio de Janeiro, os países membros também discutiram a criação de uma moeda de reserva comum, desafiando diretamente o status do dólar.

O Pix, lançado pelo governo brasileiro em 2020, permite que os cidadãos locais realizem transferências a qualquer hora do dia, quase sem taxas. Os pagamentos podem ser feitos através de aplicativos móveis, QR Code ou códigos de conta simples, sem a necessidade de intermediários como empresas de cartão de crédito. Em apenas 5 anos, o Pix já se popularizou entre 60 milhões de comerciantes, desde vendedores ambulantes até contas de água e luz, com um número de usuários que ultrapassa 150 milhões.

O representante comercial dos EUA, Greer, apontou que o governo brasileiro pode favorecer o sistema de pagamento nacional e colaborar com outros países, enfraquecendo ainda mais a presença dos operadores financeiros americanos no país. Essa série de ações é vista como um enfraquecimento da hegemonia financeira do dólar, o que deixou o presidente dos EUA, Trump, bastante insatisfeito.

Trump defendeu o ex-presidente brasileiro, afirmando que irá investigar o Brasil.

O tempo chegou a 7/7 deste ano, Trump pediu às autoridades brasileiras que retirassem a acusação contra o ex-presidente brasileiro Bolsonaro )Bolsonaro( e criticou isso como uma "caça às bruxas política". Bolsonaro tem uma relação próxima com Trump, quase como aliados políticos e amigos pessoais, e após deixar o cargo, ele se viu envolvido em vários casos judiciais, sendo processado pelo governo do atual presidente Lula )Lula(.

Assim, em meados de julho, Trump enviou uma carta diretamente ao presidente brasileiro Lula, alertando que, se o Brasil não ceder, os Estados Unidos iniciarão uma investigação abrangente. Ele também ameaçou impor uma tarifa punitiva de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil a partir de 1/8. Trump destacou que o governo brasileiro está utilizando o sistema de pagamento Pix para excluir cartões de crédito e empresas de tecnologia financeira dos EUA, impedindo que as empresas americanas tenham uma oportunidade justa de competir localmente.

Trump impõe 50% de tarifas ao Brasil, Lula: estrangeiros, não interfiram na política

Em seguida, Lula respondeu à ameaça de tarifas de 50% de Trump, enfatizando que isso é uma intervenção na soberania e na independência judicial do Brasil. Além disso, em outro discurso no mesmo dia, ele criticou Trump dizendo que "estrangeiros não devem se intrometer na política", e apontou que várias acusações feitas por Trump "não são verdadeiras", especialmente o fato de que o Brasil não é um país com superávit comercial em relação aos EUA, mas sim que está em déficit há muito tempo.

Ele enfatizou que Bolsonaro foi processado por tentar um golpe de estado e ameaçar assassinar o vice-presidente e o presidente do Supremo Tribunal, afirmando que o judiciário é completamente independente do presidente e não se trata de perseguição política. Lula criticou Trump por anunciar as decisões tarifárias em forma de carta aberta, prejudicando a amizade de 200 anos entre os dois países, e afirmou que o Brasil está disposto a "negociar a solução com todas as línguas do dicionário", mas se não houver acordo, não descarta recorrer à OMC, tarifas retaliatórias ou unir-se a outros países em resposta.

Trump e o ex-presidente brasileiro Bolsonaro

Ele também enfatizou que o Brasil está ativamente buscando novos mercados como a União Europeia, ASEAN e América Latina, e não se tornará "refém" dos Estados Unidos, mas ainda espera manter relações com os EUA. Em relação à intenção de Trump de atuar como mediador na guerra Rússia-Ucrânia, mas na verdade vender mais armas, Lula afirmou diretamente que o mundo carece de uma governança global eficaz, e que o Conselho de Segurança da ONU deve ser reformado para realmente promover a paz. Ele por fim garantiu ao povo brasileiro que explicará a posição do Brasil em uma conversa nacional, enfatizando que o Brasil não aceita nenhuma ordem coercitiva, mas apenas negociações baseadas na igualdade.

Este artigo fala sobre Trump a impor tarifas de retaliação de 50% ao Brasil e a iniciar uma investigação comercial, o presidente Lula: estrangeiros não devem interferir na política. Apareceu pela primeira vez na Chain News ABMedia.

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